terça-feira, 21 de maio de 2013
A unidade dos cristãos
http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/ecumenismo/11967-o-que-deus-exige-de-nos-tema-da-semana-de-oracao-pela-unidade-dos-cristaos-2013
Catequese e Bíblia: Uma espiritualidade mariana
Catequese e Bíblia: Uma espiritualidade mariana: É tradição antiga na Igreja dar ao mês de maio um toque especial para homenagear nossas mães e também Maria , mãe do Mestre e de todos nós...
domingo, 7 de abril de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
INICIAÇÃO CRISTÃ E CATECUMENATO
INICIAÇÃO CRISTÃ E CATECUMENATO
Pe. Domingos Ormonde
O tema do catecumenato interessa a todos
os que se dedicam à evangelização e especialmente aos catequistas. A Igreja de
hoje está redescobindo o catecumenato, uma prática pastoral dos começos do
cristianismo. No Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, no famoso RICA, estão
não só os ritos da iniciação cristã como também as orientações básicas para organizar
um catecumenato. Importa conhecer o catecumenato mais de perto. Ele é
considerado o “modelo inspirador” ou “fonte da catequese pós-batismal”.[2]
Caminhada
A palavra “caminhada”, muito usada por nós hoje, ajuda
a entender o catecumenato. Usamos essa palavra quando nos referimos a alguém (adulto
ou jovem) que está chegando na Igreja e deseja mesmo seguir o caminho de Jesus
em comunidade. Percebemos que é fundamental que essas pessoas façam uma
caminhada inicial como nós próprios fizemos. Catecumenato é exatamente uma caminhada
inicial na fé, que acompanha a iniciação cristã e é organizada pela comunidade
cristã.
O
catecumenato é oferecido, em primeiro lugar, aos que se sentem chamados a ser cristãos,
a ter sua vida unida a Jesus e à Igreja, a comunidade de seus seguidores.
Usando nossa linguagem mais comum: essa caminhada é feita sobretudo pelos que
não são batizados. A entrada no catecumenato é o começo da iniciação cristã dos
candidatos ao batismo, através de ritos que veremos abaixo. Nele a pessoa
começa a ser discípulo do Senhor e membro da Igreja, aprendendo “a ter os
mesmos sentimentos de Jesus Cristo” e procurando viver “segundo os preceitos do
evangelho”.[3]
O ponto culminante dessa caminhada é a celebração dos sacramentos de iniciação
(batismo, crisma e eucaristia), preferencialmente na vigília pascal e em uma
única celebração. Veremos na próxima ficha que o catecumenato pode ser
oferecido também aos já batizados.
O começo de tudo
Podemos ter uma idéia de como
acontece essa caminhada na fé, de acordo com o ritual da iniciação. A proposta
é que ninguém entre direto para o catecumenato. Quando surge um simpatizante na
comunidade, este deve ser acolhido pelo catequista responsável e apresentado a
um introdutor que, pessoal e informalmente, vai ajudá-lo no caminho da fé. É
feito, então, o anúncio (ou o novo anúncio) do mistério de Cristo, de tal modo
que Cristo passe a ser o centro da vida dessa pessoa e de sua compreensão da
existência.
Não há duração determinada para
esse tempo de evangelização. Quando o iniciante demonstra um início de fé em
Jesus Cristo, mudança de vida, oração pessoal, ligação com membros da Igreja e
desejo de ser batizado, ele é considerado participante do mistério de Cristo
pela fé. Chegou a hora de ser reconhecido pela Igreja como iniciante na vida
cristã, ou seja, catecúmeno. Celebra-se a entrada dessa pessoa no catecumenato,
a primeira etapa da iniciação cristã.
Na celebração de entrada no
catecumenato os candidatos ao batismo fazem sua primeira adesão pública a
Cristo e, pela cruz marcada sobre todo o corpo, tornam-se catecúmenos. Pelo
rito de entrada na Igreja, são recebidos como membros da família de Cristo. Celebram
a palavra de Deus junto com a comunidade, como se fosse a primeira vez, e cada
um recebe uma bíblia como sinal do tempo novo inaugurado, tempo de escuta do
Senhor. O catecumenato pode ser compreendido como uma introdução na escuta da
palavra de Deus.
A breve descrição da entrada no
catecumenato e seus antecedentes dá uma idéia da riqueza do catecumenato. Para
exemplificar melhor, podemos lembrar os quatro “meios” básicos indicados pelo
RICA para realizar o “tempo de catecumenato”. Interessa perceber como no
catecumenato a formação acontece inseparavelmente unida com a prática da vida
cristã .[4]
Catequese unida à
liturgia e à vida
Como primeiro meio do catecumenato é
apontado pelo RICA a catequese, que não deve ser confundida como mera
transmissão de dogmas e preceitos. É preciso que a catequese ajude na vivência do
mistério de Cristo, do qual os catecúmenos desejam participar plenamente pela
iniciação. Para isso, a catequese deve ser distribuída por etapas, integralmente
transmitida, relacionada com o ano litúrgico e apoiada em celebrações da
palavra[5]. As
celebrações da palavra, inseridas nos tempos litúrgicos e com um elenco próprio
de leituras bíblicas, ajudam a assimilar os conteúdos da catequese (por exemplo
o perdão, a solidariedade...), ensinam
prazerosamente “as formas e os caminhos da oração”, aproximam dos
“símbolos, ações e tempos do mistério litúrgico” e introduzem “gradativamente
no culto de toda a comunidade”[6].
Conversão de vida
e acompanhamento pessoal
Um segundo meio do catecumenato é a
própria prática da vida cristã. Durante o tempo do catecumenato, como diz o
ritual, os catecúmenos “acostumam-se a orar mais facilmente, a dar testemunho
da fé, guardar em tudo a esperança de Cristo, seguir na vida as inspirações de
Deus e praticar a caridade com o próximo até a renúncia de si mesmos”. A
formação é compreendida como um “itinerário espiritual” de passagem “do velho
homem para o novo que tem sua perfeição em Cristo”, “uma progressiva mudança de
mentalidade e costumes, com suas conseqüências sociais”.
E
como isso é incentivado para não virar apenas uma intenção? Pelo exemplo e
acompanhamento pessoal de alguns membros da comunidade, sobretudo os “introdutores”,
indica o ritual. O ministério do introdutor continua durante o catecumenato.
Vida litúrgica não
só pedagógica
O terceiro meio de formação na fé,
privilegiado pelo catecumenato, é a própria participação litúrgica. Nem o
interessado que está chegando, nem o que já é catecúmeno, são levados
imediatamente a participar da liturgia da comunidade, especialmente a missa. Tal
participação deve ser gradativa, como apontado acima. A catequese sobre a
liturgia e as celebrações que a compõem são pedagógicas com relação aos
sacramentos de iniciação e à futura vida litúrgica. Mas não só.
Os ritos que acompanham o
catecumenato (orações de libertação do mal, bênçãos, unções, entregas,
celebrações de arrependimento) são uma ajuda da mãe Igreja na caminhada. Através
deles Deus age gradativamente purificando e protegendo os catecúmenos. Neste
sentido, os catequistas do catecumenato não são apenas instrutores, mas também
ministros da oração (em favor do grupo e de cada um individualmente) e
ministros da celebração da palavra de Deus.
Testemunho de
vida
O catecumenato inclui em sua
formação, segundo o RICA, um quarto meio: o aprender “a cooperar ativamente
para a evangelização e edificação da Igreja”. O catecumenato inclui o
aprendizado para a missão, mas não é ainda participação em uma pastoral
determinada. O ritual propõe aquilo que é fundamental e elementar na missão
cristã: “o testemunho da vida e a profissão de fé”; algo que é realizado no
meio em que se vive e trabalha e não exige preparação especial, apenas a
convicção da fé inicial.
Assim, com os três meios
indicados, realiza-se o tempo de catecumenato. Este é sucedido pela preparação
imediata, uns quarenta dias antes dos sacramentos: o tempo da purificação
iluminação. A iniciação cristã atinge assim o seu ponto culminante em uma única
celebração dos sacramentos de iniciação (batismo, crisma e eucaristia), cujo
prolongamento é o tempo da mistagogia.
A quem interessa
o catecumenato
Os catequistas de iniciação,
sobretudo, não podem deixar de conhecer o catecumenato e o RICA. Este será um dos
seus manuais para a realização do catecumenato batismal, e com as devidas
adaptações, o pós-batismal. Aqui estão incluídos os catequistas que se dedicam
ao prosseguimento da iniciação cristã inaugurada no batismo (preparação para a
primeira comunhão e para a crisma) e todos os que se dedicam à catequese nas
suas diferentes formas, e de modo particular à catequese de jovens e adultos.
O RICA tem muito a ensinar com
a sua proposta de catecumenato. Toda iniciativa catequética deve ter os
sacramentos de iniciação como referência fundamental, deve incentivar a
indispensável maternidade espiritual da comunidade cristã, deve ter suas raízes
na vigília pascal e em sua espiritualidade batismal, e possibilitar vinculação da
catequese com ritos, símbolos e sinais, especialmente bíblicos, além de constante
referência à comunidade cristã[7].
Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos:
1.
Sua comunidade
tem catequese com adultos e jovens?Essa catequese é feita no estilo
catecumenal? O
que “sim” e o que “não”?
2.
O que você vê
como novidade no catecumenato? Poderia ser aplicado na catequese, de modo
geral?
sábado, 16 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Estudos da Sacrosanctum Concilium
Começaremos a estudar todo o documento Sacrosanctum Concilium em nosso Blog, confira:
A
genêsis da Constituição situada em seu contexto histórico. A “Sacrosanctum
Concilium”não é uma obra do acaso. É o coroamento dos esforços de empenhados
liturgistas e pastoralistas oriundos do movimento litúrgico. É dentro do
horizonte de compreensão de todo o dinamismo e riquezas das pesquisas
teológicas e pastorais oriundas do Movimento Litúrgico, iniciados muitos anos
antes do Concílio Vaticano II e que,
tomaria vulto, logo após a segunda guerra mundial, ultrapassando os limites da
Europa, onde tinha nascido, é que podemos situar todas a riqueza e força
dinamizadora da Constituição Sacrosanctum Concilium, que trata da reforma e
incremento da Liturgia na vida da Igreja.
É
preciso situá-la também no dinamismo do espírito que permeia o Concílio
Vaticano II, muito bem formulado no primeiro número do proêmio da Constituião
Sacrosanctum Concilium, originando o nome da Constituição.
O Sacrossanto Concílio propõe:
-fomentar
sempre mais a vida cristã entre os fiéis;
-acomodar
melhor às necessidades de nossa época as instituições que são suscetíveis de
mudanças;
-favorecer
tudo o que possa contribuir para a união dos que creem em Cristo;
-promover
tudo o que conduz ao chamamento de todos ao seio da Igreja. Por isso, julga ser
seu dever de modo especial da reforma e do incremento da Liturgia.
O primeiro projeto do documento foi
apresentado logo no início do Concílio, já em outubro de 1962, após a rejeição
total do esquema sobre a Igreja. Debatido na 3ª à 8ª Congregação geral, foi
ementado e votado pelos Padres Conciliares durante a segunda sessão do Concílio
em 1963. Na 73ª Congregação Geral (22-11- 1962) o esquema foi aprovado por 2158
e 19 contra. Na sessão solene de 14 de dezembro de 1963, presidida pelo Papa
Paulo VI recebeu apenas quatro sufrágios (votação) negativos e 2147 votos de
aprovação, foi, então, promulgada pelo Papa Paulo VI como primeiro documento
aprovado pelo Concílio Vaticano II.
a)
Sacrosanctum
Concilium, fruto de 50 anos de esforços dos Movimentos Litúrgicos.
Estamos
nas primeiras décadas do século XX, onde se percebe uma inquietude relacionada
com a dinâmica do culto cristão que, pelas circunstâncias históricas, havia se
tornado algo estático, profundamente jurídico rubricista, não correspondendo
mais com os anseios de uma espiritualidade que buscava na liturgia sua fonte e
seu alimento.
Assim o Movimento Litúrgico nasce a
partir de dois grandes paradigmas: o culto como fonte de espiritualidade cristã
e uma busca de voltar às fontes, (no culto da Igreja dos três primeiros
séculos).
Os primórdios do Movimento
Litúrgico. Os primeiros e decisivos passos nessa nova linha foram dados,
sobretudo na Bélgica, berço do Movimento itúrgico. Encontrando seu nascimento
num ambiente monástico de Maredsous e de Mont-César (Lovaina). Pode-se
determinar o dia em que este movimento litúrgico deixou de ser uma corrente
clandestina, para se tornar visível e reconhecível aos olhos de todos. Tudo o
que se seguiu não foi mais do que o desenvolvimento consequente desse início
feliz.
Trata-se do dia 23 de Setembro de
1909, com o Congrês National des Ouvres Catholiques em Malines (Bélgica)
Pode-se afirmar que, tudo o que se
seguir posteriormente, até o começo da primeira guerra mundial, nada mais senão
o desenvolvimento deste feliz início, que se afirmava cada vez mais, por meio
de intensa atividade relacionada com a atividade com a liturgia na Bélgica. Vai
nascer e se intensificar cada vez mais as famosas “Semaines et conférences
liturgiques”, promovidas pelos monges da abadia de Mont- César e com o
aparecimento das grandes revistas litúrgicas.
O movimento estendeu-se também para
a Alemanha, nas abadias de Beuron e Maria Laach, onde se encontraram o abade
Herwegen e seus monges Mohlberg e Odo Casel, com o sacerdote ítalo-alemão
Romano Guardini que, a partir de 1918 farão surgir as grandes coleções de
estudos relacionados com a liturgia, dentre essas coleções destaca-se a Eclesia orans.
A França, onde o movimento litúrgico
nascido na Bélgica, encontra o seu primeiro impulso, este movimento deu
nascimento a trabalhos científicos de relevante valor que alcança até nossos
dias. Com os monges de Solesmes, as grandes publicações como Dictionaire
d’Archéologie et de Liturgie (DACL 1907-1953) É na França que vai existir o
empenho prático-pastoral dos estudos litúrgicos, como a famosa enciclopédia
liturgie de R, Aigrain.
No
ano de 1943 nasce o Centro de Pastoral Litúrgico (CPL), onde convergem homens
de acentuada personalidade e experiência, provenientes do clero secular como do
clero religioso, animados por um fecundo dinamismo. Eles serão os que darão
início a valiosas obras, tais como, a revista La-Miason-Dieu,que logo adquiriu
fala mundial, chegando até nossos dias,a coleção de estudos do CPL, que logo se
tornaria CNPL que funda o Institut Superieur de Liturgie, junto ao Institut Catholique
de Paris, visando preparar mestre na ciência litúrgica, com uma orientação
essencialmente teológico-pastoral da Liturgia.
É
em nome da Liturgia que agora França e Alemanha, duas nações marcadas por
rivalidades, iniciam uma mútua colaboração e ação comum, que resultará nos
encontros litúrgicos internacionais, que adquirirão importância cada vez maior:
Maria Laach, Lovaina, Montserrat, até chegar no ano de 1956 com grande
Congresso Litúrgico-pastoral de Assis, contando com apresença do Papa Pio XII.
Continuaremos...
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Sobre o tempo da Quaresma
Converter… em sinal
O caminho quaresmal nos é oferecido como sinal que atravessa e transforma a nossa vida, tornando-a um símbolo vivo de conversão e esperança. Sobre nossa fronte ou sobre nossa cabeça, um simples sinal da cruz, feito de nada, feito de cinzas, com a sua sobriedade, é capaz de dizer, com força, o grande combate cotidiano que cada um de nós é chamado a enfrentar e vencer contra o vazio e a vaidade da nossa existência, quando, tomando distância de Deus, na verdade nos distanciamos da vida, porque nos afastamos do amor. Então, o convite da liturgia faz-se intérprete das solicitações mais profundas de desejo de plenitude que habitam o coração de cada homem e de cada mulher. São as palavras do profeta Joel: «Voltai a mim, de todo o coração...» (Jl 2,12), das quais faz eco a exortação do apóstolo Paulo: « Eis o tempo favorável, eis agora o dia da Salvação!» (2Cor 6,2). O mistério da Quaresma começa com uma espécie de imersão nas profundidades dos mistérios de nossa existência, do qual um punhado de pó representa um lugar de reflexão e de tomada de consciência, não tanto e não fundamentalmente de quanto seja nada a nossa vida, mas de quanto ela possa ser assinalada com um sentido de plenitude, na medida em que reencontra e aprofunda a sua íntima relação com o seu Deus. O Senhor Jesus insiste sobre aquela dimensão de «segredo» (Mt 6,4) que subtrai a nossa experiência do perigo da vaidade e das sensações, colocando sua raiz continuamente em Deus.
As cinzas, este símbolo que, liturgicamente, vem de longe e é como sepultado no profundo das diversas culturas e crenças, é a memória de uma árvore – que frequentemente indica simbolicamente o homem – passado através da prova do fogo. Se é verdadeiro que não permanece quase mais nada, é também verdade que permanece o essencial. Como explica Daniel Bourgeois: «Com este simples gesto queremos dizer que mesmo nos apresentando diante Deus como mortos, podemos ainda retornar à vida graças à Ele, como o fogo que dorme sob as cinzas»[1]. A nossa vida é como um pequeno pão que lentamente é assado sob as cinzas, que aceita viver esta lenta e longa processo em um «segredo» que pode custar, e que também promete muito por si mesmo e pelos outros. O jejum quaresmal não pode ser senão um jejum esponsal, feito não de negação de si mesmo, mas de purificação e otimização do desejo do coração. O caminho que começamos tem uma meta e é a experiência do renascimento pascal, o qual exige, do nosso lado, um longo e profundo trabalho de desocupar espaço de tudo aquilo que impede nossa vida de estar à altura da sua mais profunda e verdadeira vocação. São tantas as coisas inúteis e, muitas vezes, perigosas que ocupam o nosso coração, mas talvez são as preocupações as que mais mal nos fazem. A imagem do deserto, a que a Quaresma sempre nos remete, longe de ser aquela de um lugar sofisticado no qual passar umas férias alternativas, é o âmbito de uma redução das necessidades e das exigências, para dar-se contas de que são poucas as coisas essenciais, e isto não somente a nível material, mas também a nível afetivo e emocional. A «recompensa» de que fala o Senhor Jesus no Evangelho de hoje é aquela que, vindo de fora de nós mesmos, ninguém pode nos dar, mas que podemos sentir brotar do profundo do coração, como uma pitada de serenidade, nunca antes imaginada, e que se torna sinal e sonho de uma vida possível. O Senhor Jesus nos dá as indicações para viver como justos, praticando a oração, o jejum e a esmola, que talvez hoje criariam mais gozação que admiração. Mediante estes três pilares da nossa vida de discípulos podemos expressar com o nosso corpo (jejum), a nossa mente (oração) e o nosso coração (esmola) a transformação total do nosso ser em sinal da presença do amor de Deus por cada homem.
Semeraro, M., La messa quotidiana, marzo Bologna 2011, 88-90.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
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